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Carro novo ou usado: qual é o melhor para o seu bolso?

Especialista em finanças pessoais explica os principais cuidados que se deve ter ao comprar um carro, citando também as vantagens e as desvantagens da contratação do seguro

Comprar um carro, seja novo ou usado, é uma decisão importante na vida de uma pessoa, pois envolve altas quantias de dinheiro e provavelmente várias parcelas para quitar o valor total do bem. Por essa razão, antes de escolher o carro dos seus sonhos, é essencial considerar diversos aspectos para garantir um bom negócio e assim conseguir evitar problemas futuros.

Segundo o especialista em finanças pessoais, João Victorino, quando se trata de um carro novo, é importante pesquisar e comparar diferentes marcas e modelos que atendam suas necessidades, considerando alguns fatores como consumo de combustível, manutenção, segurança e tecnologia embarcada. Além de verificar todas as condições de pagamento, para comparar taxas de financiamento e avaliar o custo total, negociando as melhores condições.

João explica que é válido considerar o custo do seguro para o modelo desejado, escolhendo uma apólice adequada às necessidades e verificando a cobertura oferecida. “Leia avaliações e testes de especialistas e consumidores sobre o modelo, observando resultados de testes de segurança e desempenho. Procure sempre entender os termos da garantia oferecida pela montadora e informe-se sobre a rede de concessionárias e oficinas autorizadas”, afirma.

Quando se trata de um carro usado, o especialista reforça que o ideal é solicitar o histórico do veículo para verificar os registros de acidentes, leilões ou sinistros, confirmando se todas as revisões e manutenções foram realizadas regularmente. Também é fundamental fazer uma inspeção no carro, verificando a quilometragem, lataria, pintura, pneus e interior, além do funcionamento dos equipamentos eletrônicos e acessórios.

Segundo João, nestes casos, a atenção deve ser redobrada. “Leve o carro a um mecânico de confiança para uma avaliação completa e verifique se a documentação está em ordem, sem débitos pendentes, como multas e IPVA. Faça test drive para checar o conforto, desempenho e possíveis ruídos, testando em diferentes vias, tanto urbanas quanto estradas, para sentir a dirigibilidade. Negocie o preço com base nas condições do veículo e no valor de mercado, e verifique se é possível obter garantias adicionais para carros usados”, ressalta.

Após escolher qual carro é o melhor para a sua realidade atual, novo ou usado, é normal que muitas pessoas pensem em ter um seguro para o veículo em questão. No entanto, essa também é uma decisão que envolve a análise de vários fatores antes de ser tomada, para que assim, seja possível escolher uma apólice que atenda às necessidades específicas e se encaixe no orçamento.

Neste sentido, o especialista em finanças pessoais, João Victorino, resolveu fazer uma lista com as vantagens e as desvantagens da contratação de um seguro automotivo, para que você possa decidir se é a melhor opção no momento.

Vantagens:

  1. Proteção financeira: o seguro oferece proteção financeira contra perdas significativas decorrentes de acidentes, furtos, roubos e danos ao veículo. Em caso de sinistro, a cobertura dos custos de reparo ou reposição do carro alivia o impacto financeiro;
  2. Cobertura de responsabilidade civil: protege contra os custos relacionados a danos materiais ou corporais causados a terceiros, evitando problemas legais e despesas elevadas;
  3. Assistência 24 horas: serviços como guincho e socorro mecânico estão disponíveis 24 horas, oferecendo conveniência e segurança em situações de emergência;
  4. Tranquilidade: ter um seguro automotivo pode reduzir o estresse e a preocupação com imprevistos.

Desvantagens:

  1. Custo do prêmio do seguro: o custo pode ser significativo, para veículos novos ou de luxo, e varia conforme alguns fatores. Em caso de sinistro, o segurado precisa pagar uma franquia antes da seguradora cobrir os custos de reparo ou reposição, o que pode representar um desembolso adicional. Alguns modelos de carros têm um custo de seguro mais alto (carros blindados, por exemplo) e é necessário avaliar de maneira racional se vale a pena ter seguro completo ou somente contra terceiros;
  2. Apólices com limitações de coberturas: algumas apólices excluem tipos de danos ou situações, o que requer leitura atenta dos termos do contrato para evitar surpresas desagradáveis;
  3. Desvalorização do veículo: a indenização pode ser baseada na tabela Fipe, o que irá resultar em um valor menor do que o pago inicialmente pelo carro.
  4. Burocracia: o processo de acionar o seguro pode ser demorado e burocrático, causando inconveniências e atrasos na resolução do problema.